Arte e Sensibilidade na Cerâmica
O surgimento de um artista é uma mágica indecifrável. Mas a gênese do olhar artístico de Anahata pode ter pistas na maneira singela e criativa com que viveu sua infância, quando gostava de criar sua própria realidade a partir do universo de coisas disponíveis ao seu redor. Os brinquedos se tornavam o mundo inteiro, e ela podia inventar o que quisesse. Sendo parte de uma família de quatorze irmãs e irmãos, não faltavam personagens para povoar as histórias que ia criando. Era uma forma sensível de olhar para cada objeto e transformá-los em ideias e sonhos. Até as brincadeiras eram pensadas para agregar todas as crianças em um único propósito: ser feliz, leve e espontânea.
Amei cada detalhe do trabalho!
Cliente Satisfeito
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Memórias
As memórias de Anahata a levam de volta a esse lugar bom para estar; um espaço sem luxo, mas repleto de terra, barro, mãos, risos, tombos, corridas, esconderijos, lugares secretos, manga no pé, chuva e goteiras, cantos e encantos, bolhas de sabão. Esses elementos compunham o cenário mágico e simples que alimentava sua imaginação e criatividade desde cedo.
Profissionalmente, seu caminho se trilhou primeiro pela odontologia, seguido pela psicologia e só então, aos 57 anos, pelas artes plásticas. Se formou na Escola Guignard em 2013 com habilitações em desenho, pintura, xilogravura e escultura. Hoje, vive e trabalha em Belo Horizonte, no bairro Santo Antônio, com sua fiel companheira - a vira-lata caramelo Pipoca - e participa do grupo coordenado por Sônia Assis, professora da Escola Guinard, de produção continuada em arte.


Talvez eu não estivesse aqui hoje, vivendo a arte.
Talvez eu ainda estivesse perdida nas esquinas, procurando o toque sensível de um chamado.
Talvez eu não tivesse dado atenção ao silêncio que flutua nas entrelinhas do que não foi dito.
Talvez eu não tivesse respeito por mim e pelo outro, e minha capacidade de criação não se tornasse sagrada.
Talvez eu não estivesse aqui, me alimentando das vivências e trocas que esses encontros me proporcionam.
E reconhecer a importância dessas vivências é o passo necessário para transformar em experiências e projetos toda a nossa Arte.
Anahata
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Anahata
Com uma abordagem visceral e intuitiva, Anahata usa elementos inesperados para expandir os limites do que a arte pode ser. Recortes de papel se fundem a tintas feitas com terra, enquanto fragmentos de cerâmica ganham nova vida em colagens que provocam o olhar e o toque. Sua produção é abundante e incansável, o que pode ser notado em seu ateliê, com peças novas surgindo a cada semana. Cada escolha material reflete uma reverência pela matéria-prima e sua capacidade de carregar histórias. Em sua obra, o ordinário se torna sagrado, revelando a beleza nos detalhes imperfeitos e a harmonia nas contradições.
Divino
Sensível
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